A s portas, de tão abertas,
N ão nos permitem ver!
A vida anda errante,
T onta, ébria ... e segura ...
U ns se encantam,
R efestelam-se, dançam,
E nquanto outros, praguejando,
Z ombam da tristeza, desistem,
A calentam-se em verdades ...
A flor segue linda, mistério ...
M elodias nos acordam:
A ndam pela história ... sem porquê.
E quem as há de explicar?
S óis e planetas se desvelam
C ontidos, porém: há mistérios.
O u apenas os preferimos,
N ão querendo constatar,
D esolados, nosso fim ...
E speramos, ou nos agarrados,
R esignados, às fés de plantão.
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S em ruído, segue a vida,
E nós a buscamos, e navegamos...