24 / 02 / 2022
G uardo na mente, ainda,
U ns dias distantes: medo, terror ...
E nquanto cantavam pássaros,
R odavam gaivotas ... o monstro
R oía meus sonhos, apagava a tarde.
A vida, bêbada, tropeçava. "É o fim?"
24 / 02 / 2022
G uardo na mente, ainda,
U ns dias distantes: medo, terror ...
E nquanto cantavam pássaros,
R odavam gaivotas ... o monstro
R oía meus sonhos, apagava a tarde.
A vida, bêbada, tropeçava. "É o fim?"
Ando pela tarde
escorregando em versos
quebradiços, dissonantes ...
opacos ... Cambaleio.
O sol vai saindo
de cena, e seus raios
já se mostram cansados,
meio atordoados ...
Uma brisa acode.
Vinda de não sei onde,
atraca no corpo andarilho,
pesado ... e o acaricia.
A noite se anuncia,
então, como regaço, amparo.
Espaço de canções e poemas,
cria ilusões novas ... acordes
mínimos a desenhar,
no breu, um sonho distante,
lindo. A promessa ingênua,
a crença cega ... a rima maior.