Tímida canção
é o sol que te inventa sempre.
Discreto. Mas arde ...
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
sábado, 5 de outubro de 2019
Um assalto
Vida, um assalto!
As vozes do tempo,
as juras, os sonhos,
as noites.
Todos os trotes
e as festas:
anjos, demônios
e pescadores,
a noite e o dia,
a flor e a lança,
os afagos ...
Meu mundo foi vento,
peleja!
As certezas
eram planetas
frios, decadentes.
Um dia, sonhei!
E as luzes radiantes
arderam tudo.
Que bom! Que lindo!
E a vida andou,
floriu, brotou ...
e secou.
Sorte das palmeiras
que balançam.
A epopeia andou tudo!
Que sorte!
Mas o céu se fechou!
As voltas dadas
e as cores cinzas
vingaram!
O rio secou,
a noite emudeceu,
e o rochedo esfarelou.
Sorte! Mais ainda!
Novo mundo!
Novas poesias!
E um outro quadro
a se desenhar,
simples,
despretencioso
e real.
As vozes do tempo,
as juras, os sonhos,
as noites.
Todos os trotes
e as festas:
anjos, demônios
e pescadores,
a noite e o dia,
a flor e a lança,
os afagos ...
Meu mundo foi vento,
peleja!
As certezas
eram planetas
frios, decadentes.
Um dia, sonhei!
E as luzes radiantes
arderam tudo.
Que bom! Que lindo!
E a vida andou,
floriu, brotou ...
e secou.
Sorte das palmeiras
que balançam.
A epopeia andou tudo!
Que sorte!
Mas o céu se fechou!
As voltas dadas
e as cores cinzas
vingaram!
O rio secou,
a noite emudeceu,
e o rochedo esfarelou.
Sorte! Mais ainda!
Novo mundo!
Novas poesias!
E um outro quadro
a se desenhar,
simples,
despretencioso
e real.