Ode às falas distorcidas,
vivas ao desconhecimento!
A praça é dos "de bem",
dos que exibem músculos,
dos piedosos.
O falso adornado é límpido;
a Verdade, divina e revelada,
paira além do visível:
torpes os que se arrojam,
novos Brunos,
às matas inóspitas
da ciência.
Forte é a sedução das armas,
de repente redentoras,
contra ideias outras,
outras peles,
outros versos de amor.
Fracos e vis são os outros,
perdidos, promíscuos,
pecadores ao bem e à fé.
Escórias, seu destino é o nada!
Vivas à dor
do que canta outras notas,
ri de outras graças,
segue por outras bandas.
Seu caminho é lama,
seu regalo,
a morte!
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