Sou o tal que é famoso!
Desfilo com brilho e pompa
pelas ruas.
Na grossa tintura
da multidão errante,
sou ponto cinza.
Nos engarrafamentos,
fagulha noturna
a brilhar saliente.
Pelas jornadas esportivas,
minha cor minúscula
e meu grito saltitam.
Ah! Os calçadões!
Meus leitos: qual gota,
sou molécula da correnteza.
Sou famoso pela vida: ando solto,
e componho a ópera do querer, o ser parte.
Sou o que cria, o que não é. Apenas sou.
Desfilo com brilho e pompa
pelas ruas.
Na grossa tintura
da multidão errante,
sou ponto cinza.
Nos engarrafamentos,
fagulha noturna
a brilhar saliente.
Pelas jornadas esportivas,
minha cor minúscula
e meu grito saltitam.
Ah! Os calçadões!
Meus leitos: qual gota,
sou molécula da correnteza.
Sou famoso pela vida: ando solto,
e componho a ópera do querer, o ser parte.
Sou o que cria, o que não é. Apenas sou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário