Campo.
Universo a explodir,
canção sustenida
despertando querer
e novas epopeias.
Hino mudo de amor
disperso
e antigo
(quase ancestral,
meio patriarca . . .).
Cenário das tocatas
melosas
do dia fútil
de todo dia.
Quadro balouçante.
Fundo de tela frio
e sem poesia . . .
que se esgarça, porém,
e se refaz
ao toque mágico
do milagre
que te traz
como imagem repentina,
solo inesperado
a despertar a festa
indecisa . . .
criança.
Despontas do nada
e salvas a cena.
Doura o quadro
e torna os contrastes
mais vivos
e os rabiscos
em contornos exuberantes.
Tomas a frente
do quadro
e fazes da vida
uma promessa
de azul
e sol.
Tomas tudo
e tornas-te o tudo
de tudo
do todo . . .
de mim.
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