Há um passeio obrigatório
Do sol, regozijo divino,
Ou mera autocontemplação.
Praça iluminada,
Encontros . . .
Vozes a ensaiar
Cânticos
Ou leves golpes na mesmice
E na dor que não se vai
Nunca!
Hinos à vida
Pacata, descolada,
A vida!
Filosofias e encenações
Trágicas ou cômicas
Ditadas ao pé das árvores,
Patroas soberanas da cena,
Ou ao lado de cafés
E pão de queijo,
Vizinhos comuns,
Caras antigas
E anônimas . . . Do sábado . . .
Da espera . . .
O astro rei descansa
E se encorpa,
Repõe as forças
E testa brilhos novos,
Cores possíveis
Inéditas.
Volta-se à vida
Pouco cósmica,
Entrópica . . .
Retoma o porte
E a majestade.
Caminha vida adentro,
Céu afora . . .
Até o próximo remanso . . .
O próximo sábado . . .
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