Vida que me bate
e me desperta,
sopro que me leva
e refresca,
atalho a atirar-me
ao mundo . . .
ilusão nunca perdida,
aço da guerra
de cada sol que passa . . .
Alça-me!
Amor que me toma
e me assalta na noite,
trespassa - me,
assanha-me, voraz,
atrevido,
engana-me os sentidos,
e guia-me a sorte,
folha casual a bailar na brisa
e me tocar de leve
a face . . .
a estrada . . .
Move-me!
Morte que me assombra
e seduz,
altiva voz
a despertar-me a mente,
alumbrar-me as portas . . .
veredas . . .
florestas e calmarias,
becos da cidade,
orbes disfarçados
de pedras . . . cinzas . . .
Ensina-me!
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