segunda-feira, 26 de outubro de 2015
MAIS QUE A VIDA
Quero mais que a vida
sem cor, sem disfarce,
aurora escondida
ou sonho que nasce
desponta aguerrido,
explode, se esgota,
se esvai . . . é esquecido . . .
Lembrança remota . . .
Não! Eu quero mais!
Vida plena, a estrela
esbelta que faz
a noite ser bela
e o verso cantado
ser limpo, eloquente.
Quero o riso dado
de graça, insolente..
Quero, sem temor,
inventar meu mundo,
minha história: amor
e um querer profundo
que possa buscar
sem dor ou temores.
Não! Quem dera amar
e cobrir de flores
aquela que a tarde
puder trazer, linda!
Quero, com alarde,
vida, valsa infinda.
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
CAFÉ DA MANHÃ
Janela aberta!
Vídeo limpo,
recorte do mundo,
aparição repentina
de vida esgarçada,
passageira . . .
Parto diário
de encontros
e embates,
ilusões camufladas
e angústias sorrateiras
abafadas . . .
Segredos desvelados
gratuitos,
escrachados . . .
Culto ao comum
que é único
e ao insólito
que é lógico.
Janela aberta!
Do lado de um café,
a doce certeza
da vida a andar
sem trégua,
do amor a flotar,
incógnito,
pelo dia.
O certo do mundo,
o simples,
único . . .
O chamado inevitável . . .
Vídeo limpo,
recorte do mundo,
aparição repentina
de vida esgarçada,
passageira . . .
Parto diário
de encontros
e embates,
ilusões camufladas
e angústias sorrateiras
abafadas . . .
Segredos desvelados
gratuitos,
escrachados . . .
Culto ao comum
que é único
e ao insólito
que é lógico.
Janela aberta!
Do lado de um café,
a doce certeza
da vida a andar
sem trégua,
do amor a flotar,
incógnito,
pelo dia.
O certo do mundo,
o simples,
único . . .
O chamado inevitável . . .