Na rua, tropeços, desencontros,
o trajeto do errante,
sonhador ... passos de fera,
olhos de menino.
Curioso, delicado, meio louco.
Andarilho que não vê a sombra!
Íngremes, as calçadas largas
fazem cambalear,
como os becos da vida ...
Vacilos, passos tortos,
a luz que não reflete:
ofusca, que azar!
Onde andam a relva limpa,
o arvoredo perfumado,
as brisas carinhosas, a sombra?
Será que existem, mesmo?
Talvez um sonho que ultrapasse
o torpor ... um regalo escondido ...
Resta só a passada, a força!
A vida chama e se despede,
vai e vem, ladeira e sonho,
dor e água fresca ...
Até onde ela quiser.
A delicadeza em palavras.
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