Somos o que não se sabe
Corpos atirados ao tempo, nus
sem um destino, uma importância
nem mesmo um nome
As falas e os escritos nos batem
e nos criam histórias retas
regulares e ditas naturais
Pobres sonhos alucinados
as ruas sem nomes nos saúdam
os vendavais nos resgatam
de verdades customizadas
Somos apócrifos? Andarilhos?
As velas acesas, estátuas, hinos
abarrotam nosso querer de ilusões
Rolamos pedras, sem perceber
a chama, o ar puro ... E andamos ...
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