Na manhã,
um sol disperso,
vida em gotas
a fluir tímida
qual doce
que, aos poucos,
se atreve
e sacia,
onda calada
a invadir a calma
e despejar
sabores . . .
O sal do mundo,
gosto da terra,
desejo e dor
de tudo que vive
ou anseia.
Sol sedoso,
pura canção,
mensagem
a ensaiar toda forma
e cor,
hino eventual,
sorrateiro,
a ensinar,
solene,
toda razão
ou sentido
de se viver . . .
Sem porquês . . .
Sem custos . . .
Sem mais . . .
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