sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Sol da manhã

Na manhã,
um sol disperso,
vida em gotas
a fluir tímida

qual doce
que, aos poucos,
se atreve
e sacia,

onda calada
a invadir a calma
e despejar
sabores . . .

O sal do mundo,
gosto da terra,
desejo e dor
de tudo que vive
ou anseia.

Sol sedoso,
pura canção,
mensagem
a ensaiar toda forma
e cor,

hino eventual,
sorrateiro,
a ensinar,
solene,
toda razão
ou sentido
de se viver . . .

Sem porquês   . . .
Sem custos . . .
Sem mais . . .

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