Quanto te esperar!
Dias, horas . . . Ventos
desconexos . . . mar
de sonhos . . . Lamentos . . .
Tudo é vida à espera
de sol benfazejo,
luz de primavera . . .
Sofro este desejo
alçado à razão
sóbria. Destroçando
certezas . . . Meu não
aos solfejos brandos
que a tudo ornamentam
e tornam serenos.
Canções não se aguentam . . .
E os versos: pequenos . . .
Hinos à saudade,
velha opressora,
dor que hoje me invade
madrugada afora . . .
Vivo de tua imagem
com ar de promessa.
Despontas, miragem . . .
Te espero . . . Tens pressa . . .
Vem! Tragas-me a lua . . .
astro cintilante . . .
Esta vida é tua.
Sou teu servo . . . e amante . . .
Bravo! Adorei. Muito obrigada.
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