sábado, 30 de janeiro de 2016

Hino à saudade

Quanto te esperar!
Dias, horas . . . Ventos
desconexos . . . mar
de sonhos . . . Lamentos . . .

Tudo é vida à espera
de sol benfazejo,
luz de primavera  . . .
Sofro este desejo

alçado à razão
sóbria.  Destroçando
certezas . . . Meu não
aos solfejos brandos

que a tudo ornamentam
e tornam serenos.
Canções não se aguentam  . . .
E os versos: pequenos . . .

Hinos à saudade,
velha opressora,
dor que hoje me invade
madrugada afora . . .

Vivo de tua imagem
com ar de promessa.
Despontas,  miragem . . .
Te espero . . . Tens pressa . . .

Vem! Tragas-me a lua . . .
astro cintilante . . .
Esta vida é tua.
Sou teu servo . . . e amante . . .

Um comentário: