A s ruas eram desertas,
C aladas, como noites de insônia.
A s mãos vazias e o peito flácido.
O sol, entretanto, te desvelou
E te lançou no tempo.
C omo titã te atiraste,
O usado, quis inventar beleza,
R oubar do real o possível,
A tiçar mentes e braços.
C onseguiste, meu caro:
A lçaste desalento a sonho, poesia.
O sol já se escondeu: brilhas por ti.
Homenagem linda!
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