sexta-feira, 7 de julho de 2023

A ZÉ CELSO


A s ruas eram desertas,
C aladas, como noites de insônia.
A s mãos vazias e o peito flácido.
O  sol, entretanto, te desvelou

E  te lançou no tempo.

C omo titã te atiraste,
O usado, quis inventar beleza,
R oubar do real o possível,
A tiçar mentes e braços.
C onseguiste, meu caro:
A lçaste desalento a sonho, poesia.
O  sol já se escondeu: brilhas por ti.





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