Há uma noite
e seus sons.
Bárbaros festejantes
a soltar bárbaros gritos,
e cândidas bocas
a sibilar notas
pretensiosas.
Um que se aventura
em ser romântico,
e soprar poemas
aos ouvidos da amada.
Outro que declama,
reclama verdades suas
aos que apenas querem
ouvir a música
desengonçada.
Há olhos perdidos,
outros presos,
e alguns, caçadores.
A noite existe
no que se vê
e no que se espera,
ou se teme.
Há uma noite!
E eu a adoro!
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