Ah, meu sono!
De noite, a busca do afago
da noite, do vazio,
O som do fim
da vida
do dia,
a cômoda relva
macia ... acolhida sublime
ao corpo que, da guerra do dia,
escapou e venceu.
Venceu?
Quem sabe outra mirada ...
Talvez uma carícia piedosa
ao pobre diabo,
vencido pela força
cruel e astuta da vida.
Um pobre a se aninhar
no ventre da noite ...
e se entregar!
Até que o mundo invente
o novo. Novas estradas,
novos guerreiros.
Ah! Meu sono.
Meu tempo
só meu,
sem tempo,
nem nada.
Até que a vida retorne.
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