Quanta espera há nas calçadas
e quantos sonhos, pelos bares!
A vida parece feita de vapor:
tudo quer abarcar...
pra todos os lados.
O futuro,
sereia ou linha de chegada,
vive nas mentes e nos olhos
de toda a gente, de todos os livros...
E a estrada se faz a cada passo,
sem obreiros treinados
ou engenheiros atinados.
O nada bate no alvo
e respira... A casa é alva
e o chão, sempre opaco.
Os olhos se cruzam, procuram,
se procuram...
Mas, a noite não dá trégua:
aparece sempre... sempre...
e adormece a tarde.
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