domingo, 8 de dezembro de 2024

DE CABEÇA

 

Caio do estridente murmúrio
de uma manhã ingênua,
atolado em dúvidas
e ideias transformadoras,
apócrifos tratados de futuro
ou desejos ondulantes
a se estourar no real ...

De cabeça, viajo entre a dor
e os remédios fugazes,
ilusórios e sem graça,
de uma vida que não se mostra,
enfim. Invento crer. Pobres de nós!
A toada da manhã seduz,
o sol se mostra ... e brinco de viver.




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