No sabor das vitórias falsas
e à sombra de verdades eternas,
corre um vulto maltrapilho,
ávido de olhares e carente de si;
exausto por opção e vocação,
herói de um tempo que não se sabe
nem se pode rabiscar ou sonhar.
Quem é esse atleta do sentido,
poeta dos delírios ... artista da noite?
Um viajante a serviço de alguma fé,
arauto de escritos com pretensão
de eternidade, de certezas?
Não pensa na estrada: tropeça,
esbarra ... rola ... Sua arte é premente.
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