terça-feira, 22 de novembro de 2011

Canção da vida

Doce é a canção da vida
apesar de templos e sóis,
túmulos e promessas
a explodir ...
perder-se no tempo.

O sol desenha o dia,
sempre,
em tintas fortes
ou pálidas –
telas órfãs
buscando abrigo . . .
a casa do parente . . .
do desconhecido.

A sombra é o astro rei
acanhado e ingênuo,
estabanado,
pernóstico,
inconsequente,
esbaforido da festa
morta no gozo,
sibilante na folga
e livre
na orgia
do sempre.

João

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